sexta-feira, 24 de junho de 2011

Francisco Simões (Portugal)

óleo s/tela
50x65 cm
4.500,00€

As mulheres de Francisco Simões

por MARIA JOÃO CAETANO
São mulheres, sobretudo mulheres. "A mulher é a coisa mais bonita do universo", afirma o escultor Francisco Simões. "Não há pássaro, não há Sol, não há mar, não há nada que se lhe compare. O corpo da mulher é redondo, não tem arestas, tem uma policromia harmoniosa, cheira bem."
A mulher é o tema principal do seu trabalho. Diz-se Francisco Simões e pensa-se imediatamente nos corpos de mármore da estação de metro do Campo Pequeno, em Lisboa (1994). Para a exposição que se inaugura hoje, às 18.30, na Galeria do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Francisco Simões trouxe mais umas quantas das suas mulheres: 16 esculturas de mármore, nove desenhos (apenas um foge a esta temática) e oito cerâmicas. Escolheu estas peças sem qualquer critério que não o facto de gostar delas e de lhe apetecer mostrá-las. Uma pequena amostra de uma carreira já longa.
Tivesse ele seguido a tradição familiar e em vez de artista seria marinheiro. Francisco Simões nasceu em 1946, em Porto Brandão, "à esquina do Tejo com o mar", e foi aí que criou as suas primeiras esculturas - ingénuas brincadeiras de criança construídas com o barro do chão e com as madeiras trazidas pela maré. Mas nada disso se lhe afigurava como carreira. Foi a intervenção do professor Calvet Magalhães junto da sua mãe que encaminhou este aluno excelente para uma escola artística, a António Arroio, e foi aí, primeiro nas oficinas e depois entre os livros e as conversas com outras sensibilidades artísticas, que Francisco Simões foi descobrindo o seu próprio lugar.
Aos 19 anos, foi estudar para artes gráficas em Itália. Na primeira visita ao Vaticano foi direitinho para a Pietà, de Miguel Ângelo. "Tive o privilégio de poder tocar nela com as mãos. É tão bonita. Ainda hoje, quando esculpo as minhas peças só as considero prontas quando ao toque tenho a mesma sensação que tive com a Pietà." Miguel Ângelo e Rodin estão entre as suas principais influências.
Francisco Simões foi professor ("sou professor", diz ele, agora reformado), foi assessor para as artes do Ministério da Educação, foi comunista, foi vereador da Câmara de Almada. Tem uma vida cheia de histórias para contar - das amizades com Almada Negreiros e David Mourão Ferreira (entre tantos, tantos outros nomes das artes e das letras), das conspirações em tempos de ditadura, da revolução e da dissidência. Das mulheres. É impossível resumir a sua vida a estas linhas tal como é impossível resumir a sua obra a uma galeria.
Para muitos, Francisco Simões é o autor da capa de Um Amor Feliz - polémica em meados dos anos 80 por causa dos corpos com que o escultor lida com tanta naturalidade. Mas a parte mais conhecida da sua obra está exposta em espaços públicos: o Parque dos Poetas, em Oeiras (2003/2004), os bustos de Vieira da Silva e Arpad Szenes, na estão de metro do Rato (2002), e mais uma série de esculturas em praças, jardins e estações do País. "As pessoas passam pelas peças mas não sabem quem é o artista. Isso é algo que me agrada", diz. "Gosto de ficar a ouvir o que dizem sobre as minhas esculturas sem saber que o artista está ali."

domingo, 5 de junho de 2011

Sérgio Sá (Portugal)

óleo s/tela
90x130 com
3.500,00€
Sérgio O. Sá nasceu em 1943. Por força das múltiplas dificuldades em que cresceu, teve de ir trabalhar com 13 anos de idade, vindo a exercer ao longo do seu tempo, diversas actividades, incluindo a de carpinteiro, na construção civil, e a de docente, no ensino público oficial. Tinha já 25 anos quando teve, finalmente, oportunidade de iniciar os estudos liceais. Deu-lhes continuidade e, sempre como estudante trabalhador, seguiu depois estudos superiores. Em 1982 concluiu licenciatura em Artes Plásticas. Mais tarde mestrado em História da Arte.
Como artista plástico, desde 1970, então autodidacta, que vem apresentando ao público os seus trabalhos, sendo esta a sua 50.ª exposição individual. Em mostras colectivas conta com mais de duas centenas e meia de participações.

Alguns dos locais onde a sua obra esteve exposta
Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian; Soc. Nac. Belas Artes; Museu da Água; Fórum Picoas. Porto: Museu Soares dos Reis; Coop. Árvore; Palácio da Bolsa; Galeria da Praça; Galeria Lóios. Amadora: Bienais de Gravura e exposições de Escultura de Ar Livre. Aveiro: Museu de Aveiro. Braga: Museu Nogueira da Silva. Estoril: Salões de Arte Moderna, da Primavera; do Outono. Évora: Festivais de Gravura. Guarda: Museu Regional; Paço da Cultura. Guimarães: Museu Alberto Sampaio. Lagos: Salão de Arte de Lagos “SAL 85”. Maia: Arte Contemporânea da Galiza e Norte de Portugal. Silves: Arte Portuguesa Contemporânea “Algarve 88”. V.N.Cerveira: 2ª,3ª,4ª Bienais de Arte. Viseu: Museu Grão Vasco. Argentina-Quilmes: Centro de Arte Moderno. Brasil-São Paulo: Museu de Arte Brasileira. Coreia do Sul: Universidade de Seoul. Espanha: Bienal Copy Art - Barcelona; Escuela de Artes Aplicadas y Ofícios Artísticos - A Coruña; Galeria Anagma - Valência; Galeria Brita Prinz - Madrid; Museo de Ferrol. Egipto-Cairo: National Center of Fine Arts. França: Grand Palais - Paris; Salão “Saga 95”- Porte de Versailles; Château Royal de Collioure. Itália-Réggio: Centro Internazional di Arti e di Cultura; “Arte Fiera 93” (Feira Internacional de Arte) - Bologna. Japão-Fukuoka: Gallery Oishi e Gallery Fukuda. Lituânia-Vilnius: International Minigraphics. Macedónia-Bitola: International Triennial of Graphic Art. México: Museo de la Estampa. Polónia-Lodz: Panstwowa Galeria Sztuki. U.S.A.-Boston: Northeastern University. E ainda noutros locais de Andorra, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Japão, Portugal, Roménia e U.S.A.
Obras suas fazem parte de colecções particulares em diversos países e de colecções públicas em Argentina, Egipto, Espanha, Itália, Lituânia Polónia e Portugal.
Com algumas distinções em pintura, escultura e obra gráfica, o seu nome é referenciado em bibliografia originária de Portugal, Inglaterra, Itália e Brasil.

Carlos Alberto Santos (Portugal)

Infante D. Henrique
óleo s/tela
65x93 cm
7.500,00€
Carlos Alberto Santos
Por Leonardo De Sá
Carlos Alberto Ferreira dos Santos nasceu a 18 de Julho de 1933, em Lisboa, e começou a trabalhar como jovem ilustrador no atelier de publicidade de José David, em 1947. A sua primeira ilustração publicada, a que se seguiram várias outras, aconteceu na revista Camarada nº 11, de 30 de Abril de 1948, acompanhando um conto western de Hermínio Rodrigo da Conceição. A sua estreia nas histórias aos quadradinhos ocorreu ainda aos 16 anos, logo no número inaugural de O Mundo de Aventuras e da própria Agência Portuguesa de Revistas (APR) de Aguiar & Dias, a 18 de Agosto de 1949, com a aventurosa "História Maravilhosa de João dos Mares". O texto era assinado por Augusto Barbosa e os desenhos vinham apenas indicados com a insígnia "D", porque realizados enquanto ainda trabalhava no estúdio de José David. Para aquela editora começou no ano seguinte a preparar a sua primeira colecção de cromos, História de Portugal, encargo que lhe tomou alguns anos de realização.
Depois de várias outras obras de ilustração para o Camarada, aí realizou uma segunda banda desenhada de carácter histórico, intitulada "O Escudo do Sarraceno", com novo argumento de Hermínio Rodrigo. A história iniciou-se no nº 116, de 9 de Setembro de 1950, mas ficou interrompida no nº 133, quando a revista suspendeu a publicação, no início do ano seguinte.
Em Outubro de 1954, a Editorial Dois Continentes iniciou a colecção de livros de bolso Heróis e Aventureiros, próxima das histórias aos quadradinhos, com o volume Tarzan e a Escrava, adaptado por Luís Anselmo e desenhado por Carlos Alberto a partir do filme Tarzan and the Slave Girl, com Lex Barker. Mais tarde, este tomo foi reeditado pela Livraria Civilização, do Porto.
Prosseguindo a sua duradoura colaboração com a APR, decorou as capas figuradas para a colecção Caderno Escolar, igualmente em 1954, e a partir do ano seguinte realizou várias novas histórias aos quadradinhos para o Mundo de Aventuras, a Colecção Audácia, e a adaptação em fascículos quadriculados do romance de Júlio Dinis, Os Fidalgos da Casa Mourisca, que conta com algumas capas da autoria de José Manuel Soares. Este último trabalho foi uma obrigação que pouco lhe agradou...
Trabalhando em exclusividade para a APR, executou inúmeras capas para quase todos os títulos da editora - de que se destacam algumas pinturas espectaculares para as revistas Selecções, Policial, Espaço e Guerra, para além do próprio Mundo de Aventuras. Curiosamente, também ilustrou as capas de colecções de fotonovelas que a editora iniciou no final da década de 1950, nomeadamente a Colecção Foto-Novela, que afirmava ser a "primeira revista no seu género que se publica em Portugal". Foi ainda editor responsável da versão nacional da revista infantil espanhola Pumby, em 1970-71.
Ainda para o Mundo de Aventuras, teve grande destaque a biografia romanceada em "Camões, Sua Vida Aventurosa", publicada em 1972 no quarto e último volume da série Álbum Especial, com argumento seu e adaptação de José de Oliveira Cosme (e também em versão abreviada na própria colecção principal). Carlos Alberto tinha proposto fazer uma série de aventuras em torno do poeta, mas tal nunca chegou a acontecer. Mais tarde, esse episódio foi reeditado pelas Edições Asa num álbum com nova montagem, colorido pelo artista e por Isabel Silva, sua discípula.
Decididamente encaminhado para a ilustração, Carlos Alberto voltou esporadicamente à banda desenhada, à qual reconhece dever a facilidade para desenhar de forma dinâmica e sem modelos. Realizou numa prancha única a aventura cómica e publicitária "O Segredo da Cápsula - Uma Aventura de Tony", para os produtos Diese, publicada no Diário Popular, em 1968. No ano seguinte, compôs para a revista Pisca-Pisca a curta história "O Almirante das Naus da Índia", sob argumento de Olga Alves, mais tarde reeditada no suplemento Mini-Época, do jornal Época, onde também publicou ilustrações. Colaborou com a Editorial Bruguera, de Barcelona, de novo produzindo várias capas e até uma BD, posteriormente reeditada em Portugal pela revista O Pirata, em Outubro de 1976, infelizmente com legendação também de pastilha elástica. Esta história policial intitulava-se "Em Busca de Provas", e foi mais tarde recuperada por Dâmaso Afonso para O Cuco, suplemento do Diário do Sul.
Para a Portugal Press de Roussado Pinto, contribuiu também com numerosas capas e ilustrações durante toda a década de 1970, tendo ainda aparecido como director artístico de algumas publicações da editora. Os seus bélicos "Quadros da História de Portugal" surgiram no Jornal do Cuto, e mais tarde também em postais e em álbum. Utilizou então o pseudónimo "M. Gustavo", derivado da sua dedicação à música de Gustav Mahler, pois ainda se encontrava veiculado à APR e não podia assinar com o próprio nome. Para aquela editora, deixou-nos também memoráveis composições eróticas para as várias publicações desse género que começaram a proliferar, depois do 25 de Abril...
Para as Edições Asa desenhou uma derradeira narrativa em 1993, intitulada "O Rei de Nápoles", publicada no álbum colectivo Contos das Ilhas, com argumento de Jorge Magalhães, ao lado de três outras histórias ilustradas por Eugénio Silva, José Garcês e Catherine Labey.
Assinou durante muitos anos simplesmente com os seus dois primeiros nomes, apenas acrescentando o apelido em tempos mais recentes. A arte de Carlos Alberto Santos tornou-se progressivamente mais decorativa, exercendo nas últimas décadas uma intensa actividade como ilustrador de livros - por exemplo para as editoras Amigos do Livro, Europa-América, Scire/SEL, Ésquilo, Destarte, Elo -, e para autores como Raul Correia, Alice Ogando ou Adolfo Simões Müller. Nos últimos anos do século XX, também iluminou colecções de selos para os CTT, com séries sobre os descobrimentos portugueses, o povoamento dos Açores e as naus da carreira da Índia.
Consagrou a sua carreira também intensamente à pintura, realizando uma primeira exposição individual de óleos sobre temas históricos em 1970, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Seguiram-se muitas outras mostras e prémios relativos a esta actividade, estando representado em diversas colecções particulares e públicas, nacionais e estrangeiras.

sábado, 4 de junho de 2011

Orlando Pompeu (Portugal)

óleo s/tela
102x82 cm
6.000,00€
O artista plástico Orlando Pompeu apresenta a exposição “Pré-Textos Conceptuais” até 2 de Maio, na Galeria Municipal Artur Bual, na Amadora.
Com um estilo pictórico pessoal, Orlando Pompeu tem, ao longo das décadas de viajante tranquilo pelo mundo, revelado uma imaginação criativa sólida, técnica e formal, sem nunca esquecer a essência do que pinta.
Orlando Pompeu nasceu a 24 de Maio de 1956, em Cepães, concelho de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris.
Nos anos 90, progrediu no seu percurso artístico, ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, primeiramente, e depois, para o Japão.
A sua obra consta de variadas colecções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos e Japão.

Irmã Gabriela (Portugal)

óleo s/tela
55x46 cm
3.000.00€

Nasceu em 1926 na cidade da Beira, mantendo a nacionalidade portuguesa. Iniciou aos oito anos a sua preparação artística com a noção de uma responsabilidade que lhe era inata e da qual nunca mais se separou. Radicou-se, criança ainda, em Lisboa, onde frequentou e concluiu o Curso Geral dos Liceus. Muito conscientemente, em 1946, consagra-se a Deus na Congregação das Irmãs Doroteias.
Embora a expansão da arte não seja o carisma específico deste Instituto, tendo em conta esta vocação de artista, achou seu dever respeitá-la e proporcionar-lhe as condições adequadas para um trabalho sério em função de um Apostolado que, por ser Arte, é essencialmente espiritual. Teve por Mestres os Pintores Emmérico Hardwich Nunes e Domingos Rebelo, mantendo por muito mais tempo o contacto com este. Foi subsidiada pela Fundação Calouste Gulbenkian em viagens de estudo, com incidência em Paris –o berço do Impressionismo.
A pedido do público e do seu mestre e amigo Domingos Rebelo, expõe pela primeira vez em 1966, no Palácio – Foz, em Lisboa, com inteira aprovação da Superiora Provincial.
Com raras excepções, o seu movimento de Arte incide em Exposições Temáticas.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Porfírio Alves Pires (Portugal)

A Festa do Bosque
Óleo sobre tela
30 X 40
2009
2.000,00€


Porfírio Alves Pires, nasce em Montalegre em 1944.

Termina a licenciatura em 1973 em Paris (CESAIPE).

É encarregue das cadeiras de desenho no Atelier André Michel em Paris na primeira metade da década de 70.

Ensina projecto e desenho na Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, em Lisboa na década de 80.

É critico de arte no Diário de Lisboa de 86 até à sua extinção, e no Diário Fim de Semana.

Expõe regularmente pintura e desenho desde a década de 80.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alberto d'Assumpção (Portugal)

óleo s/tela
48,5x33cm
3.000,00€

A exuberante, dinâmica e rítmica obra de Alberto D'Assumpção remete os observadores para o clássico orfismo de Robert Delaunay. Para lá da primazia da cor, as suas obras são notavelmente dominadas e cheias de pura energia vital. Assim como os orfistas tentaram expressar ritmo em suas obras, o impacto emocional das pinturas de Alberto D'Assumpção poderia comparar-se quer com a tensão interna do tango quer com o próprio canto coral.

Filho do pintor Manuel D’Assumpção, nasceu em Lisboa em 1956 e reside actualmente em Guimarães.
Expõe regularmente, individual e colectivamente, desde 1989, dedicando-se em exclusivo à pintura em 1990. É membro da Royal Society of Arts (RSA), de Londres. Com os artistas Adrian Bayreuther, Constantin Severin, Izabella Pavlushko e Olga Dmytrenko constitui o Grupo Internacional “3º Paradigma”. É igualmente membro da Sociedade Portuguesa de Autores, do “International Illustrated Letter Writing Society”, do grupo “Artists For Peace”, do grupo “Archetypal Expressionism” e do “Mirca Art Group”, Suécia.
Está representado nas colecções do Banco de Portugal, Fundação Cupertino de Miranda, C. M. de Barcelos, J.P.F., Casa de Pascoaes, Herdeiros do poeta António Pinheiro Guimarães e em diversas entidades e colecções particulares do País e do Estrangeiro.
Conjuntamente com Maria Isabel D’Assumpção, concebe Tapeçarias em técnica e ponto de Arraiolos segundo desenho de composição moderna, que são executadas em edições únicas e exclusivas. É autor de diversos cartazes, capas de publicações e logótipos e tem obras suas reproduzidas em capas de livros. Integrou o Júri de selecção da II e da III Bienal de Arte Jovem de Vila Verde. Foi seleccionado pelo Júri Internacional para participar na 4ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Firenze – Itália. Foi selecionado para participar no “BIRD 2005 International Art Award”, Pequim – China e na 1ª Bienal Internacional de Arte de Chapingo, México.
Inicia a sua carreira internacional como artista da Perdurabo Art Agency – London. Actualmente é representado internacionalmente por RCG Consulting Group.
É citado no “Dicionário de Artistas Plásticos de Portugal” da Estar Editora, em “Artes Plásticas – Portugal” da Adrian Editora, em “Aspectos das Artes Plásticas em Portugal – III”, “Arte – 98” e “Anuário Internacional de Arte 2003” de Fernando Infante do Carmo, está referenciado no “Arteguia – Directório de Arte Espanha e Portugal”, no “Guia d’Arte”, no “Who is who of the Portuguese Artists”, da Sol Invictus Publicações, no “Anuário das Artes Plásticas” da Estar Editora, no “Artes 2001 – Directório de Artes Plásticas”, da Publicenter, no “Magazine das Artes Plásticas” nº1, em “Surrealismo abrangente – colecção particular de Cruzeiro Seixas” Fundação Cupertino de Miranda, em “Freedom & Art” e “Planet Heart, Planet Art”, ambos do Mirca Art Group, Suécia.
PRÉMIOS
2º Prémio em “BIRD 2005 International Art Award”, Pequim – China
3º Prémio em “Artperiscope.com art Project: the Light” (2006), Czestochowa, Polónia
1º Prémio em “3th Artperiscope Artwork Competition” (2008), Czestochowa, Polónia
URL: www.omeusite.com/adassumpcao
www.ArtWanted.com/A.D-Assumpcao
EXPOSIÇÕES
Exposições Individuais:
2009 - “Portas da Percepção”, Galeria Vieira Portuense, Porto.
2007 - "Pintura", Galeria Asas d'Arte, Anadia.
2007 - "Pintura", Galeria Tubo d'Ensaio, Figueira da Foz.
2006 - “Pintura”, Rui Alberto Espaço D’Arte, Porto.
2004 - “Pedaços dum mesmo sentir”, Espaço Ávila, Lisboa.
2003 - “Sedimentos de um céu perdido”, Galeria Barata, Lisboa
2002 - “Cosmogonias e outros temas”, Galeria Espaço Ilimitado, Porto.
2001 - “Instantes de Infinito”, Paço dos Duques de Bragança, Guimarães.
2000 - “5 pórticos e outros temas”, Almadarte Galeria, Costa de Caparica.
1997 - Galeria Barata, Lisboa.
1997 - Eborênsia Galeria, Évora.
1996 - Tamar, Galeria de Arte, Évora.
1995 - Galeria Eborênsia, Évora
1994 - “Espirais e Construções”, Galeria de Arte Óptica Conde de Redondo, Lisboa.
1992 - Galeria Espaço, Porto.
1992 - Galeria Barata, Lisboa.
1990 - Galeria Alla Prima, Porto.
1989 - Bar-Restaurante Bohemia, Lisboa.
1989 - Pousada Rainha Santa, Estremoz.
1989 - Bararte Galeria, Arraiolos.
Exposições colectivas:
2010 - Galerie und Goldschmiede Aurum, Bad Homburg, Alemanha
2010 - “3rd Paradigm”, Restaurante O Funil, Lisboa.
2010 - Ottomani Gallery, Ârhus, Dinamarca.
2010 - Gallery Tschesch Uhren und Schmuck, Frankfurt am Main, Alemanha.
2009 - Kaffeehaus Amadeus, Kischeimbolanden, Alemanha.
2009 - “Grupo 3º Paradigma”, Picoas Plaza Galeria, Lisboa.
2009 - “Ao redor do Touro”, Galeria Vieira Portuense, Porto.
2009 - Karpelles Manuscript Museum, Newburg, New York, USA.
2009 - “1st International Art Action Istanbul 2009”, Dolmabahçe Art Gallery, Istanbul, Turquia.
2009 - “Pontes Luso-Galaicas”, Clube dos Fenianos do Porto, Porto.
2009 - “Cake Parade Portalegre 2009”, Portalegre.
2009 - “Freedom and Art”, Mount Beacon Fine Art, New York, USA.
2008 - “Premio Freud”, Palazzo Comunale di Lavarone, Trento, Itália.
2008 - Gallery Cafe Blikle, Czestochowa, Polónia.
2008 - “ES – L’autorritratto Psicologico tra realtà e metafora”, Espazioeventi Mondadori, Veneza, Itália.
2008 - “Creadores”, Galeria de Arte Porta Nova, Ferrol (La Coruña), Espanha.
2008 - “3 Artistas, 3 Continentes, uma mesma linguagem”, Galeria Municipal, Barcelos.
2007 - 4ª Grande Exposição Internacional de Artes Plásticas de Sesimbra.
2007 - "COELUM – Mostra Internazionale di Arte Contemporanea", Palazzo Cesi, Acquasparta, Itália.
2006 - 3ª Grande Exposição Internacional de Artes Plásticas de Sesimbra.
2006 - Tabor Gallery, Czestochowa, Polónia.
2005 - “BIRD 2005 International Art Award”, Pequim, China (até Maio de 2006)
2004 - Galeria Nicolai, Lourinhã.
2004 - « Surrealismo abrangente », Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão.
2003 - Perdurabo Art at Old Fire Station, Chelmsford, Inglaterra.
2003 - The Affordable Art Fair, London, Inglaterra.
2003 - The Sheridan Russell Gallery, London, Inglaterra.
2003 - IV Biennale Internazzionale del’Arte Contemporanea – Firenze, Itália.
2002 - Colectiva de Artes Plásticas, Galeria Municipal, Valença.
2002 - “Bouro Terras D’arte”, Câmara Municipal de Terras de Bouro.
2001 - “Sob o céu da Arrábida”, Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, Setúbal.
2000 - FAC/00, integrado no Stand da Galeria Arte e Manifesto
1999 - Colectiva Outono/Inverno, Almadarte Galeria, Costa de Caparica.
1999 - FAC/99, integrado no Stand da Almadarte Galeria.
1998 - “1ª Exposição Colectiva de Verão/98”, Galeria Arte e Oficina, Setúbal.
1998 - “D’Art/98, Vila Verde.
1998 - Colectiva de Pintura e Escultura, Galeria Sépia, Braga.
1998 - “Arte/98”, Exposição/lançamento do livro, Cordoaria Nacional, Lisboa.
1997 - Exposição de Lançamento do livro “Aspectos das Artes Plásticas em Portugal – III”, Lisboa.
1997 - Exposição de Inauguração da Galeria Acervo d’Arte, Setúbal.
1996 - “Grande Exposição de Artes Plásticas”, Galeria do Altis Park Hotel, Lisboa.
1996 - Galeria de Arte Óptica Conde de Redondo, Lisboa.
1994 - Colectiva de Desenho, Cineclube do Porto.
1994 - Colectiva de Aguarela, Cineclube do Porto.
1994 - “Modos de ver Lisboa”, Galeria Barata, Lisboa.
1994 -“Florbela! Flor Bela!”, exposição comemorativa do Centenário de Florbela Espanca, promovida pela Biblioteca Florbela Espanca de Vila Viçosa com a colaboração da APA e apresentada em Vila Viçosa, Lousada, Nevogilde, Matosinhos e Faculdade de Direito de Lisboa entre Dezembro de 94 e Maio de 95.
1993 - “Grande Exposição de Artes Plásticas”, Galeria Almada Negreiros, Lisboa.
1993 - Colectiva de Artes Plásticas e Design, Galeria Alcântara Studio, Lisboa.
1993 - “1ª Mostra de Pintura do Norte”, Junta de Freguesia de Bonfim, Porto (promovida pela A.M.I.).
1992 - “Porto de Lisboa e o Tejo”, Lisboa (organizada pela A.P.L.).
1992 - Colectiva de Pintura (organizada pela APA e integrada na Feira da Saúde do Distrito de Beja).
1992 - Colectiva de Pintura, Câmara Municipal de Cuba.
1992 - “Papel e Barro”, Mercado Ferreira Borges, Porto.
1992 - Colectiva de Pintura e Escultura, Galeria Municipal de Vila Viçosa.
1992 - Colectiva de Aguarela, integrada no programa “Artes Plásticas 92/93”, iniciativa conjunta do Cineclube do Porto e da APA.
1991 - Culturarte/91, Vila Viçosa.
1990 - Bararte Galeria, Arraiolos.
1990 - Culturarte/90, Vila Viçosa.
1989 - Galeria Santa-Rita Pintor, Paços de Ferreira.
1989 - Casa D. Hugo, Porto.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GUIMA (António Guimarães) (Portugal)

óleo s/tela
68x82 cm
4.000,00€

GUIMA (António Guimarães), Pintor neofigurativo, de cromatismo vivo (in "Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses" de Fernando de Pamplona). Nasceu em 1920. Viveu no Porto. Expôs na Europa, África e América.
Sobre ele e as suas biciletas - tema recorrente nos seus quadros - escreveu António de Sousa, em 16-02-1986, no "Diário de Notícias" sob o título "AS BICICLETAS DO GUIMA": «De pronto ressalta a cor. Guima tomou novas opções, abandonando o quadro triste, o das cores mortas, que tinham um pouco a ver com a sua vida, com os seus sentimentos, com o seu mundo interior». De facto «uma deficiência física e psíquica, provocada pela amputação duma perna, impediu-o de pedalar. Sabe? Gostava muito de bicicleta».


Carlos Lança (Portugal)

acrílico s/tela
110x110 cm
6.500,00€
acrílico s/tela
100x66 cm
6.000,00€

CARLOS LANÇA (Lisboa, 1937) iniciou a sua actividade em Lisboa em 1960, mas reside e tem o seu atelier no Porto desde 1976. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1966-67 (Lisboa e Paris) e da Hofstra University em 1969-70 (New York).

Com participação em dezenas de exposições, as suas obras foram apresentadas em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Angola, Brasil, China e E.V.A.), contando-se ainda mais de 200 participações em colectivas na Europa, África, continente americano e Ásia.

É autor de diversos projectos destinados ao espaço público, designadamente de arquitectura monumental, design pedonal, mobiliário urbano, pintura mural, painéis cerâmicos, etc., em Portugal e no estrangeiro.

Possui uma vasta e significativa bibliografia passiva onde se assinalam importantes textos analíticos sobre a sua obra, assinados por autores nacionais e estrangeiros, publicados em destacadas revistas da especialidade quer em Portugal quer além-fronteiras, mas também na imprensa portuguesa e estrangeira, com relevância especial para diversos livros editados em Portugal e dedicados ao seu trabalho, de vários autores.

Na sua bibliografia activa, destaque para "Arte Portugues Contemporáneo" (Publicaciones ARBOR/Madrid -1970), "Descodificações" (Editores Associados/Porto - 1984) e "O Espaço e o Tempo - Registos e Ensaios" (Edição Galeria Sacramento/Aveiro-2004), para além de muitos outros textos sobre arte, publicados em páginas culturais da imprensa, revistas especializadas e catálogos para exposições de outros autores.

Está representado em colecções de Estado, fundações e outras colecções institucionais e privadas em numerosos países europeus, e ainda nos seguintes museus em Portugal:
Museu Nacional de Soares dos Reis, Museu Nacional de Angra do Heroísmo, Museu Tavares Proença Júnior / Castelo Branco, Museu de Ovar, Museu de Mirandela, Museu de Évora, Museu de Souza Cardoso / Amarante, Museu de Chaves, Museu de Setúbal, Museu Infante D. Henrique / Faro, Museu de Lamego, Museu do Desenho / Estremoz, Museu de Arte Contemporânea Diogo Gonçalves / Portimão, Museu de Grão Vasco / Viseu, Museu Municipal de Loures, Museu Municipal de Estremoz, Museu de Porto-de-Mós, Museu Municipal de Santa Maria da Feira e Museu da Cidade / Lisboa.

Está também representado em museus estrangeiros: Museu de Rabat, Museu de Luanda, Museu de Maputo, Museu Luís de Camões / Macau, Museu de Arte Moderna de Pego / Alicante, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Brasília, Museu Riopardense / São Paulo, Museu de Arte de Fortaleza, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Museu de Arte de Belo Horizonte, Museu do Ceará, Museu de Arte Moderna de Niterói, Museu de Arte de Belém, Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio e Museu de Arte Moderna de Nova Deli.

Foram-lhe atribuídos diversos prémios e outras distinções (Portugal, Espanha, Itália, Brasil e EUA). É membro honorário de várias instituições artísticas e culturais em Espanha, Itália e Brasil e Presidente do Conselho de Direcção Nacional da ANAP (Associação Nacional dos Artistas Plásticos), do Comité Nacional para a AIAP / UNESCO e do Comité Luso-Galaico para a cultura.

domingo, 22 de maio de 2011

Albano Neves e Sousa (Angola)

acrílico s/tela
83x66 cm
8.000,00€

Albano Neves e Sousa nasceu em Matosinhos em 1921, mas cedo foi para Angola. Regressou a Portugal para fazer o curso superior da Escola de Belas Artes do Porto e voltou para África.
Depois de ter percorrido aquela a que se referia como ‘Angola – Minha Terra’, Neves e Sousa andou por Moçambique, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, África do Sul, Namíbia, Zimbabwe e depois Brasil. Quando, por motivos alheios à sua vontade, deixou Angola, foi viver para Salvador da Bahia, Brasil, onde faleceu, em 1995.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aníbal Alcino (Portugal)

óleo s/tábua
65x45 cm
3.500,00€
TOURADA
óleo sobre tábua
43X64
4.500,00€


óleo s/tela
65x50 cm
4.000,00€

Pintor de feição expressionista, por vezes cubista, que usa da simplificação e da elipse.
Nasceu em 1926, em Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP (Curso Superior de Pintura).
Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian.
Expôs na Galeria Alvarez, do Porto, na Galeria Divulgação, e na Galeria de Março, de Lisboa. (“Dicionário de Pintores e escultores” de Fernando de Pamplona).
Como membro do grupo "OS INDEPENDENTES" participou em diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo.
Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de "Artes e Letras" do Jornal de Notícias, tendo ainda textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e revistas.
A sua primeira exposição individual foi em 1939 no Teatro S. João, Porto.
Expôs colectivamente nos 1.º e 2.º Salões dos Novíssimos; Artes Plásticas (1.ª e 2.ª) da Fundação Gulbenkian; Prémio António Carneiro, Biblioteca-Museu de Amarante, 1963; Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira; Prémios Armando de Basto (1950) e António Carneiro (1956). Nos anos noventa expôs na “Loios Galeria” do Porto.Vem referenciado em “Pintores do Minho”, de Nuno Lino Carvalho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Victor Silva Barros (Portugal)

O que resta quando as vozes incómodas se extinguem
90x60 cm
3.000,00€

Victor Silva Barros está representado em colecções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Holanda, Suíça, Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Rússia.Individualmente apresentou mostras nos museus de Ovar, Albano Sardoeira, Amarante, Martins Sarmento, Guimarães, nas Galerias Picasso e 1990 d. C., Viana do castelo, Árvore, Porto, Primeiro de Janeiro, Porto e Coimbra, Capitel, Leiria (Turismo), Caldelas, Póvoa do Varzim, Chaves, Casa da Cultura, Fafe, Horizonte, Figueira da Foz, Convés, Aveiro, Orfeu, Androx e Caixa de Vigo, Deputatión Provincial de Lugo, Casa da Cultura de Ourense, Centro Unesco do Porto, Porto, Galeria Municipal, Aveiro, Museu Municipal Rámon Maria Aller, Lalin, Galiza…Em 1991 o Museu dos Biscaínhos de Braga dedicou-lhe uma retrospectiva da obra dos anos 80.Colectivamente participa em mostras em Viana do castelo, Porto, Lisboa, Aveiro, Vila Nova de Famalicão, Ibiza, Bilbao, Burgos, Vigo, Santander, Vallodolid, Madrid, Monte Carlo, Tokio, Okinawa, Nara, Fukuoka, Langeac, Rion, Chatel-Guyon, Puy-en-Veley, Saint- Julien Chapiteuil, Paris, Quebec…salientando-se:1981:«Inaugural Exhibition of de Japan International Artist Society», Art Museum of China,Tokio, Yamakataya Department Stores, Okinawa. Perfectural Museum, Nara.1982: Fukuoka Perfectural Culture Hall, Fukuokas. «XV e XVII Grand Prix International d’ Art Contemporain», Monte Carlo. «Biennale International Quebec/ França, Galeria Anima G., Quebec. «Ibizagrafic 74», Museu de Arte Contemporaneo de Ibiza.«Artender 82», FFeira International de Muestras em Bilbao. «Galería Arlazón», Burgos. «Galeria Millares», Madrid. Salão dos Independentes, Paris. «Exposition International de Paris», Galerie de Nesle, Paris. «IX Hall Au Toile», Marie du VI arrindissement, Paris, «Victor Silva Barros/ Álvarez Domingues/ Cristian Léo», Galerie du licorne Hotel, Puy-en- Velay, I e II Exposições Colectivas da Cooperatgiva Árvore, Porto. «Arte ao Ar Livre», Aveiro, «Biennale International D) Auvergne». Chatel-Guyon. «Arte Nuevo-Años 90», Centro Cultural Galileo Madrid. Inter- Artes 93 e 94, Vila Nova de Famalicão, «II Prémio de Pintura Eixo do Atlântico», Casa das Artes, Vigo. Itenerante Portugal Galiza.Há várias referências e análises criticas em numerosas publicações , das quais se destacam: «Portuguese 20 th Century Artists», Londres 1977, « Anuaires National dês Beux – Arts, «French Fine Arts Directory», Editions Thibaud, Paris 1983, 1994, r «El Colectivo Andox», Vigo 1989.Entre 1968 e 1977, colabora em vários jornais nacionais com contos, poesia, textos de investigação, teóricos e de crítica de Arte: «REPÚBLICA»,«PÁgina Um», e «Diário de Coimbra» entre outros.em 1988 publica «On road», colecção de textos de sua autoria inseridos em catálogos entre 1969 e 1988.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Carlos Dugos (Portugal)

Alfa e Omega
Óleo s/tela
100x81 cm
2000
4.000,00€


Carlos Dugos nasceu em Lisboa, em 1942; os seus primeiros trabalhos de pintura datam de 1957.
No ano seguinte foi viver para Lourenço Marques, então capital de Moçambique. Aí frequentou a escola de Arte - Núcleo de Arte, dirigida pelo pintor João Ayres, trabalhando na companhia de Malangatana, José Júlio, Álvaro Passos e outros artistas moçambicanos.
Por essa época, expôs várias vezes, individual e colectivamente em Lourenço Marques e Joanesburgo.
Regressou definitivamente a Portugal em 1967, instalando-se em Lisboa onde montou atelier, dedicando-se em especial ao apuro técnico do óleo.
Em 1974-75 viajou pela Europa residindo sucessivamente em Zurique e Madrid, contactando com diversos artistas, galerias e museus. De volta a Portugal passou longas temporadas em Sintra e na Ericeira, desenvolvendo um profundo estudo do simbolismo e da Tradição esotérica ocidental. Surgem, por essa altura, os primeiros trabalhos numa linha “metafísica”.
Em 1977 regressa definitivamente a Lisboa. Continuam os estudos de simbólica, entendida como a linguagem espiritual por excelência. Nesse sentido, matricula-se num curso de teologia organizado pelo “Leoninum Orthodoxum Institutum” patrocinado pela Sorbonne. Paralelamente pratica um longo trabalho de oficina, que decide não expor por o considerar de índole puramente experimental; num apontamento de atelier datado de 1980 escreveu: “Em Arte, uma ideia e o sentimento que lhe está associado necessitam de uma linguagem plástica apropriada para lograr expressar-se convenientemente. A procura desse léxico está, para mim, na ordem do dia. Expor pressupõe um discurso coerente, articulado, dominado. Assumir uma responsabilidade pública obriga a dispor dos meios para a cumprir”.
Tal responsabilidade foi assumida em 1984 quando, a convite da Galeria Arcano XXI, participou numa colectiva expondo oito telas. Nesse mesmo ano dirigiu uma nova Galeria de Arte -“São Bento”, organizando o projecto cultural a ela associado.
Em 1988 foi convidado a manter, temporariamente, um atelier no Palácio da Pena. Tratou-se de uma experiência do maior significado, que enriqueceu definitivamente o impulso metafísico na obra do pintor.
A partir de 1985 sucedem-se diversas viagens pela Europa - Holanda, Espanha, Bélgica, Áustria, Itália França e Inglaterra. No mesmo período participa em várias exposições em Lisboa e vê editadas serigrafias. Realiza uma série de estudos cromáticos para edifícios em bairros sociais do Estado, em cidades e vilas portuguesas.
Está representado no Museu da Câmara Municipal do Maputo; na Caixa Geral de Depósitos; no IGAPHE - Instituto do património habitacional do Estado; Grupo Totta; várias instituições públicas; em empresas privadas e em numerosas colecções particulares, portuguesas e estrangeiras.
EXPOSIÇÕES
1959-Individual - Livraria Minerva, Lourenço Marques.
1960-Colectiva - Núcleo de Arte, Lourenço Marques.
1962-Individual -Espaço Poliarte, Lourenço Marques.
1963-Colectiva – “Artists in the Sun” - Joubert Park, Joanesburgo.
Individual - Centro Cultural Português, Joanesburgo.
Individual - Salão de Exposições dos Organismos Económicos, Lourenço Marques.
1964-Individual - Teatro Avenida, Lourenço Marques.
Colectiva-Artistas Moçambicanos - Gallery 101, Joanesburgo.
1971- Colectiva - Salão de Outono - Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril.
1973 - Individual - Casa do Alentejo, Lisboa.
1974 -Colectiva - Modern Art Gallery, Zurique.
1984 - Colectiva - Galeria Arcano XXI, Lisboa.
1985-Colectiva - Galeria de São Bento, Lisboa.
1988-Colectiva - Galeria Artela, Lisboa.
Individual - Galeria Ara, Lisboa.
1990-Individual - Galeria Ara, Lisboa.
1992-Individual - Galeria Ara, Lisboa.
1994-Individual - Galeria Escada 4, Cascais.
Colectiva - Arte Simbólica -Cooperativa de Gravadores Portugueses, Lisboa.
l995 -Colectiva - Museu de Évora, Évora.
1998-Colectiva - Galeria LCR - Sintra.
2000 – Individual – “Jogos Reais”- Museu da Água – Lisboa.
2001 – Colectiva – Galeria L.C.R. Sintra.
Individual -“O Eterno Feminino” - Galeria Art for All - Porto.
2002 - Individual - "O Eterno Feminino" - Pinacoteca Civica di Bondeno - Ferrara, Itália.
2004 – Individual – “Obra Vária”- Galeria LM – Sintra.
2006 – Individual – Galeria Damião de Goes – Embaixada de Portugal - Bruxellas.
2008 - Individual – “O Eterno Feminino”. Museu da Água de Coimbra
Individual – “Vieira o Verbo e a Luz” – Mosteiro dos Jerónimos. Lisboa
2009 – Individual –“Vieira – O Verbo e a Luz”. Museu Municipal de Faro.
Individual – “ Vieira – O Verbo e a Luz” – Biblioteca Municipal de Amarante.
OUTRAS ACÇÕES
1988 - Execução de um conjunto de painéis no átrio do edifício da sede do IGAPHE, em Lisboa.
1986 - 1998 - Lançamento de diversas edições serigráficas.
1988 - Estudos cromáticos para edifícios dos bairros sociais do Estado em cidades e vilas portuguesas.
1995 - Conferência sobre o sentido simbólico e tradicional em Arte – Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.
1997-1998 -“Art for All” edita “litografias” de diversos quadros.
1999 – Hugin Editores publica o ensaio “Tradição e Simbólica do Princípio Real”.157 pags.
2000 – “Arte e Alquimia” Comunicação em “I Colóquio Internacional – Discursos e práticas Alquímicas” – Odivelas.
2001 – “Criador, Criação e Criatura“ Comunicação em “ II Colóquio Internacional A Criação” – Instituto S. Tomás de Aquino. Lisboa.
“Androginia, Hermafroditismo e a Hibridação Social dos Sexos” em III Colóquio Internacional Discursos e Práticas Alquímicas. Lisboa.
2002 - "Simbolismo da Pedra". Comunicação em "IV Colóquio Internacional Discursos e Práticas Alquímicas". Lisboa.
2009 - “Arte Educação e Formação”- conferência. Fundação Marquês de Pombal – Oeiras.
BIBLIOGRAFIA
2001 – Álbum gráfico “Carlos Dugos – Jogos Reais”. Ed. Hugin, Lisboa. 103 pags.
2002 – “AVEEVA“ – catálogo da exposição, em Itália, do ciclo “O Eterno Feminino”. Ed. Cartografica Artigiana – Ferrara. 53 pags.
Catálogo “Os Edifícios a Colecção os Artistas” Ed. Grupo Totta, Lisboa
2006 – Álbum Gráfico “ Carlos Dugos Lisboa – Os Mitos da Memória”. Ed. ACD, Lisboa. 111pags.
2008 – Álbum gráfico “O Eterno Feminino” Ed. Museu da Água de Lisboa – 73 pags.
Álbum gráfico “Carlos Dugos, Vieira – O Verbo e a Luz”. Ed. Centro de Estudos de Filosofia – Universidade Católica. 70 pags.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

José González Collado (Espanha)

óleo s/fibra
230x104 cm
9.000,00€

Escrevendo
óleo s/tela
73x92 cm
3.000,00€ 

O pintor José González Collado nasceu em Ferrol em 1928.Aos 12 anos entra para a Escola de Artes e Ofícios de Ferrol, a mais antiga deste tipo na Galiza. Estuda na Escola de Aprendizes de Bazán, entrando no departamento de Delineamento e Electricidade dessa Empresa. Em 1942 conhece o já consagrado pintor Felipe Bello Piñero, eleito nesse mesmo ano Académico de Número da Real Academia de Belas-Artes de La Coruña. Aos 17 anos recebe o seu primeiro prémio na Exposição de Arte, Educação e Descanso, em La Coruña (1943); aos 18 anos recebe o primeiro prémio na V Exposição de Arte do SEU, em La Coruña, tendo-lhe sido concedida uma bolsa de estudo de apoio juvenil que lhe permitirá ir estudar para Madrid. Em 1944 realiza a sua primeira exposição individual no Casino Ferrolano, quando contava apenas 18 anos. Em 1945 desloca-se a Madrid para estudar pintura. O afã de aprender é enorme e visita diariamente o Museu do Prado: sente fascínio por Velázquez, admira Goya, que considera o melhor pintor do mundo, precursor do impressionismo e da pintura moderna. Regressa pouco tempo depois ao Ferrol para cumprir o serviço militar. Após a instrução militar, consegue através do escritor Camilo José Cela – que conhecera nas tertúlias da capital – o destacamento para Madrid para assim poder prosseguir os estudos. Por fim tem a oportunidade de realizar o exame de ingresso na Escola de Belas-Artes: desenha, em tamanho natural, uma figura de uma escultura grega de dois metros de altura. É aprovado em segundo lugar num curso de 90 alunos. Na Escola de Belas-Artes adquirirá conhecimentos de forma e cor, técnicas e estilos. Nessa época visita o magnífico pintor ferrolano Alvarez de Sotomayor, que se converte no seu protector e mestre, aconselhando-o e, em algumas ocasiões, prestando apoio económico. Em 1947 casa-se com Josefina Pena, com quem permanece feliz decorridos quase 40 anos de matrimónio. Deste casamento nasceram três filhas que seguem a senda artística dos pais: Fina, em publicidade, Lilí, no restauro de obras de arte e Merchi, no restauro de documentos. Viaja pelo norte de África, Marrocos e Argélia, onde pinta novos temas e cores. Em 1957 viaja a Paris onde se sacia de museus e pintores, naquele que é o centro mundial das últimas tendências artísticas desde o século XIX. Em 1959 regressa a Madrid e aí permanece até 1997, ano em que regressa ao Ferrol, onde monta o seu novo Estúdio 46, em que continua trabalhando com o vigor próprio de um jovem artista. No final de 2006, o Ayuntamiento de Ferrol organiza uma Exposição Antológica em que apresenta mais de 160 obras e que constitui um êxito de crítica e público. Ao mesmo tempo é-lhe concedida a insígnia de ouro da cidade e se urbaniza uma praça em frente ao seu estúdio que leva o seu nome: Praça de José González Collado.

domingo, 15 de maio de 2011

Noronha da Costa (Portugal)

Óleo s/ tela
64,5x54 cm
6.000,00

Noronha da Costa
Artista plástico português, nascido em 1942, em Lisboa, iniciou a sua vida artística quando se encontrava a meio do curso de Arquitetura, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Começou por realizar uma série de objetos e colagens que chegou a expor na Sociedade Nacional de Belas Artes e que lhe granjeou algum reconhecimento por parte da crítica. O artista tornava transparentes, através do uso do óleo, imagens retiradas de revistas, possibilitando assim ao espectador testemunhar na tela dois conjuntos figurativos que interferiam entre si.
Interessado pelas questões da perceção, Noronha da Costa transfere este seu interesse para o seu trabalho a partir do início da década de 1960 criando objetos óticos, construções com espelhos que provocavam no espectador perceções equívocas levando-o a confundir as formas do espaço real com as do espaço virtual.
No entanto, pouco tempo depois regressa à pintura, transportando para esta o que encontrara no objectualismo.
Na década de 1970 realizou vários trabalhos na área do cinema experimental. Nesta década participaria também na exposição Alternativa Zero (1977) e representaria Portugal na 34.a edição da Bienal de Veneza (1970).
Noronha da Costa é autor de um trabalho singular no contexto da pintura portuguesa. Em busca de uma perspetiva sensual das imagens, o artista recriava uma tridimensionalidade que desafiava a perceção do espectador através de molduras simuladas de motivos românticos.
A sua obra encontra-se nas coleções do Museu de Serralves, Porto, Washington Gallery, Washington, Palácio de Buckingham, Londres. Recebeu o Grande Prémio Soquil em 1969 e o Prémio Europeu de Pintura atribuído pelo Parlamento Europeu em 1999.

 in INFOPÉDIA

sábado, 14 de maio de 2011

Luis Berrutti (Espanha)

"El Bosque Invertido"
Óleo sobre tela
100x100 cm
3.000,00€

Luis Berrutti, artista plástico do Uruguai, de onde saiu há mais quarenta anos, com uma Bolsa de Estudos em Paris, andou por IBIZA, onde ficou conhecido pela sua cerâmica, estudou em Toledo as velhas artes do ferro, radicando-se, finalmente, na Serra de Valdemanco, onde as autoridades o homenagearam com uma fundação, a FUNDAÇÃO BERRUTTI, que dá título ao seu atelier. O seu museu, na Serra de Valdemanco, faz parte dos roteiros culturais e turísticos de Madrid, sendo conhecido mundialmente.